40 anos Futura Tintas – Capítulo 13 – Tempo de Casa
Pegar as fotos do passado e poder reconhecer os mesmos rostos, os mesmos traços, só com alguns ajustes do tempo, é um privilégio que algumas empresas podem celebrar. No capítulo de hoje, histórias de mais alguns personagens que já aparecem nas nossas fotos há muito tempo!!!
Roberto, o primeiro deles, é um enigma: você olha para ele e acha que é um garoto, mas está na Futura desde 1991. Logo que os computadores começaram a ganhar espaços nas mesas dos escritórios (nem sabíamos ainda o tanto que eles iriam revolucionar o modo de conduzir os negócios), Ricardo percebeu que seria um caminho sem volta e foi até a escola Eniac pedir para conversar com os melhores alunos. Lá, Roberto foi convidado para trabalhar na Futura, de onde nunca mais saiu.
Seu Gildo, querido demais por todos nós, chegou na Futura também em 1991, trabalhou demais por essa empresa, ensinou muito a todos nós. Sempre quietinho, humilde e sereno, conhecia cada etapa dos nossos processos e quanto ajudou a modificar e evoluir coisas. Completaria, agora em 2021, 30 anos de casa. Mas, como a pandemia nos forçou a afastar os casos de risco, seu Gildo, que já estava aposentado, achou que nem precisávamos nos preocupar com o afastamento, ele queria aproveitar o momento e ir curtir a casa e a família. Só não foi feito um corredor em seu último dia para aplaudi-lo de pé, porque a pandemia não deixou.
A história poderia ser igualzinha ao paragrafo acima com o Zunga, mas ele não topou de jeito nenhum. José Geronimo, o aclamado Zunga, está também na Futura desde 1991. Na hora de conversar sobre o afastamento, foi cogitada a mesma possibilidade para Zunga, por também ser grupo de risco, também aposentado… Só que o Zunga não queria não, desejava trabalhar, desejava voltar. Mesmo sabendo dos riscos, ele queria estar. Como fomos classificados como serviço essencial, não paramos nenhum dia, e seguindo todos os protocolos e cuidados, todo dia Zunga está lá, com seu boné, suas vassouras e seu enorme coração.
Tem também o Eudes, que chegou em 1992. Tem cara de garoto, mas mesmo já sendo avô, mantém a mesma disposição de quando chegou. Cheio de orgulho com a história que construiu na Futura, já trouxe o genro pra trabalhar na empresa, passando a experiência e sabedoria que traz em sua bagagem…
Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, o casamento com Geovane, que chegou na Futura no mesmo ano do Eudes, permanece. Algumas tragédias nos abatem de forma impiedosa, e num dia triste de setembro de 2018, numa tentativa de assalto, Geovane foi baleado na coluna. Há muito esforço nosso e dele e muita fé na sua volta, quando Deus assim quiser.
Juraci, Altair, Edilson, Cícero, José Antonio, Raimundo e Luciano, são tantos risos, tantas partidas de dominó, tantas conversas desses que chegaram em 1995. Quem denuncia essa passagem rápida do tempo é a tradicional foto ao lado do Papai Noel , filhos que vão crescendo, netos que vão nascendo e os laços de fraternidade que vão se estabelecendo entre todos.
Em 1997 chega a Márcia, a moça mais doce que um financeiro pode ter. Nas visitas que fazemos a clientes, sempre ouvimos alguém se referir a ela: “Nossa aquela moça dos boletos, ela é um amor…”; “Manda um abraço para a Márcia lá da cobrança, melhor, traz ela para tomar um café aqui…”; – Aquela Márcia do financeiro, que pessoa boa, que paciência…” Com certeza, a Márcia foi uma das que ajudou a construir o “jeitão Futura”.
Em 98, Soraia, em 99, Cristina: ambas testemunhas da história da Futura, assim como a Futura é testemunha da vida delas. O trabalho, os filhos, a família, a entrega e a dedicação. Não há um só cliente que não tenha conversado com essas duas, não há um só cliente que não saiba que a Cristina é a calma em pessoa e que a Soraia é “pau pra toda obra”.
Assim como não há um só cliente da Futura que não atribua a evolução da parceria a um dos pilares mais fortes da nossa estratégia: RELACIONAMENTO. Construído de pessoa para pessoa, como cada uma dessas relatadas aqui, com suas marcas, sua trajetória e jornada de vida.