40 anos Futura Tintas – Capítulo 31 – Trio de Negociadores Futura
Foi no final de 2008 e início de 2009 que a Futura somou para o time os negociadores Carlos Camerine, Agnaldo Pereira e Marcos Pereira. Esses homens não tem em comum apenas o período em que ingressaram na Futura, e dois deles o sobrenome: comungam de uma ética profissional absoluta e olhar de oportunidade e prosperidade para vida. Sabiam que encontrariam na Futura condições de exercer um trabalho próspero e sério sem corromper seus valores.
Carlos Camerine trabalhou 22 anos na tintas Ypiranga e, quando a marca foi extinta, começou procurar uma recolocação. Viajou do Pará para São Paulo para fazer contatos na Feitintas e logo que chegou encontrou um amigo que ofereceu uma vaga de representante na sua região. O problema é que aquela marca era a pasta de um grande colega de trabalho, então Camerine se viu obrigado a recusar a proposta para não prejudicar o amigo. Quando se afastou um pouco do estande daquela marca pensou: “Meu Deus, não me deixe arrepender, fui ético com meu amigo, mas preciso de trabalho”. Mal terminou de ajeitar os pensamentos, quando um outro amigo gritou seu nome e perguntou: “Camerine, você já encontrou o Tegani?”
O que se passou nos momentos seguintes foram abraços, reencontro entre amigos e a proposta que mudaria o curso de sua vida.
Camerine volta para o Pará como negociador da Futura Tintas e, com a pasta em mãos, o primeiro contato foi para o amigo Roberto Massafra, que imediatamente disse:
_Nem precisa vir aqui porque não vou comprar de jeito nenhum essa tal de Futura.
Mas Camerine insistiu:
_Por favor, só uma visita, um papo entre amigos.
E, bom negociador como é, no fim da visita, pedido colocado. A Massafra é o cliente mais antigo de Camerine e um dos mais importante para Futura Tintas. Hoje, enquanto escrevemos esse texto, Santarém recebe pela segunda vez a Academia Itinerante do Pintor e contam com alegria as vidas que já coloriram naquela cidade.
Marcos Dalmasa, Marquinhos, logo que entrou na Futura estudou muito sobre os produtos e a forma de fazer negócio. Ele conta que em uma das primeiras vezes que ofereceu Futura para um cliente foi chamado de aventureiro. O cliente, Sr. Cláudio da Igapó Tintas, disse: “Dalmasa você não vê que esse discurso é pura ilusão, que esse negócio não vai dar em nada?”.
Mas acreditando no comprometimento e na qualidade dos produtos, ele persistiu, foi construindo sua carteira e fez sua região deslanchar. Sempre que era preciso ver para crer, Marquinhos levava seus prospectos clientes até São Paulo e até outros clientes da mesma região, para que ouvissem de quem já fazia negócio: “a tinta é ótima e eu detenho a marca aqui na região”; nunca foi preciso um contrato ou reconhecimento formal entre as partes, a palavra do Marquinhos bastava.
Hoje Dalmasa cuida do Mato Grosso e já levou a Universidade para Rondonópolis no parceiro Empório das Tintas. Ama mostrar para gente a beleza de sua região e o progresso que conseguiu com seu trabalho. Emociona-se profundamente com as ações sociais da Futura e, sempre que participa, se entrega como um menino. Numa ação que fizemos em Rondonópolis, ele se sensibilizou tanto com a história da instituição que se comprometeu: o que não desse para a Futura fazer, poderia deixar por conta dele.
Dessa mesma safra boa, ainda tem o Agnaldo Pereira, que cuida da região de Marabá no Pará.
Agnaldo já representava outros produtos da linha de pintura quando foi apresentado para a Futura. Ele gostou do modo de trabalho e da qualidade dos produtos, mas foi no dia a dia que sentiu o jeitão diferente que a Futura tem de se relacionar com os negociadores e isso arrebatou seu coração valente. A autonomia que é dada a ele para cuidar da marca em sua região é um fator que diferencia muito a Futura de outras representadas.
Como ele mesmo diz: a Futura é o melhor lugar em que já trabalhei, por isso, seu amor por nós é muito grande, tanto que na região dele já levamos a Universidade por várias vezes e, com todos esses 12 anos de dedicação, Agnaldo construiu uma carteira forte de clientes.
Em 2020, um acidente mudou o curso da história de Agnaldo com a Futura, mas pra melhor. Uma visita completa na região com o coloridor de negócios Fernando estava marcada, quando Agnaldo sofreu um acidente de carro com a família. Graças a Deus, os danos foram apenas materiais, mas as providências necessárias impediriam Agnaldo de sair da cidade naqueles dias. Para não cancelar os compromissos marcados, ele pediu ao irmão Edvaldo que acompanhasse o Fernando naquelas visitas. Nascia ali uma nova parceria, Fernando e Edvaldo visitaram todos os clientes, fizeram tudo que precisava ser feito na região e antes de partir Fernando deixou o convite: “Edvaldo, por que não repetimos mais vezes esse trabalho, só que lá na sua região, Maranhão? Você não topa ser negociador da Futura lá?
Edvaldo topou na hora e, com o apoio da experiência do irmão, já está consolidando bons negócios na região. Agnaldo até se emocionou com os rumos que as coisas tomaram.
Dizem os pessimistas que, em tempos de crise, os homens comprometem seus valores e sua ética. Mas os bons exemplos e as histórias de trabalhadores e homens de família comuns, como esses que apresentamos hoje aqui, mostram o quanto podemos ser otimistas com a humanidade.