40 anos Futura Tintas – Capítulo 18 – Segundo Ano da Universidade Futura Tintas

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40 anos Futura Tintas – Capítulo 18 – Segundo Ano da Universidade Futura Tintas

Enquanto testemunhávamos as mudanças dos pintores aqui em São Paulo, a Academia avançava Brasil afora. No segundo ano de atividade, 2016, a Academia Itinerante esteve em quatro regiões do Brasil.

No sudeste, realizamos uma em Minas Gerais e três no interior de São Paulo.

40 anos Futura Tintas – Capítulo 18 – Segundo Ano da Universidade Futura TintasNa linda e pacata cidade de Lavras, em Minas, começamos o ano. Com o pé direito, pois lá tivemos a alegria e o privilégio de ter um pintor influenciador digital, o Krisney, que hoje tem mais de 200 mil seguidores em seu canal RDK Pinturas, o que levou a chancela de Pintor de Alto Valor a ser conhecida por muita gente. Humilde e cheio de vontade a aprender, Krisney foi uma figura marcante nessa turma.

40 anos Futura Tintas – Capítulo 18 – Segundo Ano da Universidade Futura TintasEm Araçatuba, Luiz Magoga, um dos mais antigos clientes da Futura, um parceiro de quase 40 anos, dono das lojas Estoque Tintas, Casa Cor e Quatro Estações, apadrinhou uma turma cheia de histórias e com muita disposição.

40 anos Futura Tintas – Capítulo 18 – Segundo Ano da Universidade Futura TintasAinda no interior de São Paulo, Toninho da Vidrocor, que já estava acompanhando os novos resultados dos pintores formado na Academia de Barra Bonita, patrocinou novamente um itinerante, agora como um presente para os pintores de Botucatu.

E em Tupã, o parceiro Evandro, da rede lojas Marquezin já quis de cara duas turmas, uma após a outra. E nós topamos o desafio. A turma 1 foi maravilhosa, e a turma 2, sensacional. Não há como descrever a relação que se estabelece entre nós e os pintores depois dessa intensa troca de 15 dias.

Como a Universidade vai além de colorir a vida dos pintores Brasil afora, nessas cidades também realizamos ações solidárias. Em Araçatuba, apoiamos uma instituição para pessoas com mobilidade reduzida, em Botucatu nosso lojista escolheu revitalizar as áreas de recreação da APAE, e em Tupã as duas instituições escolhidas trabalhavam com crianças no contra turno escolar. Sempre recebemos inúmeras demonstrações de gratidão e afeto, afinal a maioria dessas instituições arrecada apenas o suficiente para seu funcionamento, então as reformas prediais e manutenção da pintura vão sendo protelados ano a ano.

Esses encontros solidários nos comovem muito. Em Tupã, quando visitamos a instituição Casa do Garoto, a diretora que ouvia a proposta perguntou: – “Será que, ao invés de pintar a instituição, vocês podem pintar o nosso salão de festas? Não é uma área muito aproveitada pelas crianças, mas é de lá que sai grande parte do dinheiro que nos ajuda a mantê-las e sempre que possível gostamos que eles levem pão e leite para casa”. Assumir o salão era o maior desafio de uma ação solidária até então. Era impossível fazer tudo que precisava em apenas um final de semana; então, a estratégia seria verificarmos com os pintores se eles topavam a empreitada. Claro que toparam: os alunos dedicaram dois sábados só para esse salão e, quando tudo ficou pronto, o local parecia outro.

Na formatura dessa turma, uma das professoras representou todos da instituição e quis levar sua gratidão a cada um pessoalmente. Em sua fala completamente entrecortada pela emoção, ela nos relevou que um dia antes da visita dos educadores da Futura e da Camila da loja Marquezim, eles estavam em reunião e falavam sobre a queda drástica no número de aluguéis e reservas do salão. Como ela mesma dizia, quem gostaria de fazer uma festa de casamento, quinze anos ou uma formatura num local com paredes manchadas e descascadas? Com a falta do dinheiro do aluguel não teriam como continuar com algumas atividades e a principal delas,o envio de leite e pão extra, que às vezes era o único alimento de algumas crianças, seria suspenso. Segundo a professora, quando nenhuma solução foi encontrada e finalizaram a reunião, entregaram tudo nas mãos de Deus.

Através dEle, chegamos até lá.

Temos certeza, se tivéssemos contratado 24 pintores e pagado por aquela obra, não conseguiríamos realizar naquele recorde de tempo e com tanto primor. Os pintores colocaram o coração para conduzir as trinchas e os rolos e tudo ficou maravilhoso.

Não foi a primeira vez que sentimos que nossa obra estava conectada à Grande Obra (como havia profetizado Roberto Tranjan, mestre educador que inspira há tantos anos as ações na Futura Tintas), mas foi uma das mais comoventes.

Com toda essa energia, a Academia Itinerante seguiu para o Sul do Brasil e ainda passou pelo Centro-Oeste, mas como o capítulo já está muito grande, contamos essas histórias na próxima semana. Até lá!!!

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